quarta-feira, 29 de julho de 2015

Astigmatismo

Astigmatismo é uma deficiência visual, causada pelo formato irregular da córnea ou do cristalino, formando uma imagem em vários focos que se encontram em eixos diferentes. Uma córnea normal é redonda e lisa. Nos casos de astigmatismo, a curvatura da córnea é mais ovalada, como uma bola de futebol americano. Este desajuste faz com que a luz se refracte por vários pontos da retina em vez de se focar em apenas um. Para as pessoas que sofrem de astigmatismo, todos os objetos, próximos ou distantes, ficam distorcidos. As imagens ficam embaçadas porque alguns dos raios de luz são focalizados e outros não. A -sensação é parecida com a distorção produzida por um pedaço de vidro ondulado.
O astigmatismo é hereditário e pode ocorrer em conjunto com a hipermetropia ou presbiopia. Um astigmatismo ligeiro pode desenvolver-se ao longo dos anos, devido à alteração da curvatura da córnea, provocada pelos milhares de pestanejamentos diários. Pessoas que sofrem de astigmatismo podem corrigir sua visão com o uso de uma lente oftálmica chamada tórica ou cilíndrica (que faz com que os raios de luz se concentrem em um plano único), em óculos ou lentes de contato. Podem, ainda, se valer de cirurgia a laser ou do procedimento conhecido como ceratotomia astigmática.
Tipos de Astigmatismo
Os tipos de astigmatismo baseado na estrutura assimétrica:
  • Astigmatismo corneal - devido a córnea de formato irregular.
  • Astigmatismo lenticular - devido a lentes de formato irregular.
Tipos de astigmatismo baseado nos meridianos principais:
  • Astigmatismo regular.
  • Astigmatismo irregular.
Tipos de astigmatismo baseado no foco dos meridianos principais:
  • Astigmatismo simples complexo.
  • Astigmatismo hipermetro
  • Astigmatismo miópico simples.
  • Astigmatismo composto.
  • Astigmatismo hipermetrope composto.
  • Astigmatismo miópico composto.
  • Astigmatismo misto e rápido.
  • Astigmatismo contra a regra.

Foco de lentes astigmáticas em diferentes condições.

 Sinais e sintomas

O astigmatismo brando pode ser assintomático, já o astigmatismo mais intenso pode causar sintomas como visão desfocada, astenopia, fadiga ou dores de cabeça.

Tratamento

O astigmatismo pode ser corrigido com óculos de grau, lentes de contato ou cirurgia refrativa. Várias considerações envolvendo a saúde ocular, status refrativo e estilo de vida frequentemente determinam se uma opção é melhor que a outra:
  • Óculos em geral são a opção mais segura.
  • Nas pessoas com ceratocone, lentes de contato rígidas de gás permeável geralmente permitem que o paciente atinja uma melhor acuidade visual em relação aos óculos de grau. Lentes gelatinosas podem não ser tão efetivas.
  • A cirurgia, especialmente para pessoas que têm olhos secos ou outras condições que as proíbem de usar lentes corretivas cansativas, pode ser a solução mais adequada. O tipo mais comum de cirurgia para corrigir o astigmatismo é o LASIK (laser in situ keratomileusis): utilizando uma pequena lâmina (cerátomo) é feita uma pequena incisão na superfície do olho para fundar uma pequena ponta de tecido para cima a qual é erguida. Um feixe de laser é usado para corrigir a curvatura irregular vista no astigmatismo. A ponta é substituída e a recuperação é normalmente rápida e indolor. O uso da cirurgia LASIK para tratar astigmatismo de até 4 dioptrias é recomendável somente como parte de um procedimento combinado para tratar miopia/astigmatismo.
Usa-se lentes cilindricas.
Se o astigmatismo é causado por um problema de deformação do globo ocular devido a um calázio, o tratamento da condição irá resolver o astigmatismo.

Vitiligo

Vitiligo é uma doença não-contagiosa em que ocorre a perda da pigmentação natural da pele. Patologicamente, o vitiligo caracteriza-se pela redução no número ou função dos melanócitos, células localizadas na epiderme responsáveis pela produção do pigmento cutâneo — a melanina. A doença pode surgir em qualquer idade, sendo mais comum em duas faixas etárias: 10 a 15 anos e 20 a 40 anos. Contudo, estresse físico, emocional, e ansiedade são fatores comuns no desencadeamento ou agravamento da doença.
Essa despigmentação ocorre geralmente em forma de manchas brancas (hipocromia) de diversos tamanhos e com destruição focal ou difusa. Pode ocorrer em qualquer segmento da pele, inclusive na retina (olhos). Os locais mais comuns são a face, mãos e genitais. Os pelos localizados nas manchas de vitiligo se tornam esbranquiçados. O local atingido fica bastante sensível ao sol, podendo ocorrer sérias queimaduras caso exposto ao sol sem protetor, conferindo um risco para o desenvolvimento de câncer de pele.
A princípio, o vitiligo é um distúrbio crônico. Existem vários tipos clínicos de vitiligo, cada qual com prognóstico próprio. Porém, dependendo do seu tipo clínico, pode haver regressão espontânea ou a partir de tratamento médico. O vitiligo pode permanecer focal indefinidamente ou se generalizar.

Tratamento
Existem inúmeras opções terapêuticas para o vitiligo, a saber: corticosteroides, imunomoduladores, helioterapia, PUVA e enxertos cirúrgicos. Esteroides têm sido usados para remover as manchas brancas, porém não são muito eficientes. Outro tratamento mais radical é tratar quimicamente para remover todo o pigmento da pessoa para que a pele fique mais uniforme.
As terapias psicológicas também têm mostrado bons resultados, uma vez que há uma ligação intrínseca entre estresse e a saúde da pele.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Usinas Termoelétricas

usina termoelétrica é uma instalação industrial que produz energia a partir do calor gerado pela queima de combustíveis fósseis (como carvão mineral, óleo, gás, entre outros) ou por outras fontes de calor (como a fissão nuclear, em usinas nucleares).
Há vários tipos de usinas termelétricas, sendo que os processos de produção de energia são praticamente iguais porém com combustíveis diferentes. Alguns exemplos são:
  • Usina a óleo;
  • Usina a carvão;
  • Usina nuclear; e
  • Usina a gás: usa gás natural como o combustível para alimentar um turbina de gás. Porque os gases produzem uma alta temperatura atraves da queima, e são usados para produzir o vapor

Essas usinas funcionam da seguinte maneira:
Primeiramente aquece-se uma caldeira com água, essa água será transformada em vapor, cuja a força irá movimentar as pás de uma turbina que por sua vez movimentará um gerador.
Uma maneira de se aquecer o caldeirão é através da queima de combustíveis fósseis (óleo, carvão, gás natural). Após a queima eles são soltos na atmosfera  causando grandes impactos ambientais.
Uma outra maneira de aquecimento é utilizando a energia nuclear, através de reações nucleares como a quebra (ou fissão) do urânio.

Usina Nuclear é um tipo de termoelétrica. Ilustração: US NRC.gov [adaptado]
Usina Nuclear é um tipo de termoelétrica.








Após o vapor ter movimentado as turbinas ele é enviado a um condensador para ser resfriado e transformado em água líquida para ser reenviado ao caldeirão novamente, para um novo ciclo. Esse vapor pode ser resfriado utilizando água de um rio, um lago ou um mar, mas causa danos ecológicos devido ao aquecimento da água e consequentemente uma diminuição do oxigênio. Outra maneira de resfriar esse vapor é utilizando água armazenada em torres, por sua vez esta água é enviada em forma de vapor a atmosfera, alterando o regime de chuvas.


Um dos maiores problemas das usinas termoelétricas é a grande contribuição que elas têm com o aquecimento global através do efeito estufa e de chuvas ácidas, devido a queima de combustíveis. No caso das usinas termoelétricas de Angra dos Reis que usam como fonte de calor energia nuclear, além da poluição térmica ainda existe o problema do lixo atômico.

Mas estas usinas não têm só desvantagens, as vantagens delas é que podem ser construídas próximas a centros urbanos, diminuindo as linhas de transmissões e desperdiçando menos energia. Também são usinas que produzem uma quantidade constante de energia elétrica durante o ano inteiro, ao contrário das hidrelétricas, que tem a produção dependente do nível dos rios. No Brasil, as térmicas complementam a matriz energética de hidrelétricas, sendo ligadas apenas quando há necessidade (como em períodos de estiagem).

Referencias: Info Escola Só Biologia

terça-feira, 21 de julho de 2015

Gêmeos siameses

No processo de reprodução humana, um único zigoto pode dar origem a dois ou mais indivíduos, que terão o mesmo sexo uma aparência física idêntica: os gêmeos homozigóticos ou univitelinos. No entanto, em alguns casos raros, esses gêmeos homozigóticos podem nascer ligados um ao outro por alguma parte do corpo sendo, por isso, conhecidos como gêmeos siameses ou gêmeos unidos.

A união de gêmeos homozigóticos é causada por alguma anormalidade na divisão celular durante a formação do embrião. Sabe-se que uma das possíveis causas é a divisão tardia do ovo, uma vez que, quanto mais cedo o ovo se divide em dois, mais perfeitos os gêmeos serão. Quando essa divisão ocorre após os 12 dias de gestação, a chance de produzir órgãos e partes do corpo compartilhadas é ainda maior.
Os gêmeos siameses podem ser classificados em diversos tipos diferentes de acordo com a região do corpo pela qual são ligados. Os cefalópagos são unidos pela cabeça, os dicéfalos têm o corpo unido com duas cabeças separadas, os teracópagos são ligados pelo tórax, os raquípagos têm suas costas grudadas, os pigópagos são coligados pelas nádegas, entre outros tipos.
O compartilhamento de órgão e tecidos entre os gêmeos siameses se dá em vários níveis diferentes. Existem casos em que há a possibilidade de separá-los por meio de cirurgia e garantir a sobrevivência de ambos. Em outras situações, seria possível a separação cirúrgica, porém, um dos irmãos necessariamente seria sacrificado. Em outros casos, ainda, não há como separá-los porque os levaria à morte. Isso tem sido tema de grades debates entre religiosos e médicos, devido às questões morais e culturais envolvidas.

O termo “gêmeos siameses” foi estabelecido como referência aos irmãos Chang e Eng, que nasceram em 1811 no antigo Sião, território da Tailândia atualmente. Eles eram ligados pela região torácica, se tornaram artistas circenses e ficam conhecidos como “os irmãos siameses”. Ganharam a vida se apresentando em circos em todo o mundo, moraram nos Estados Unidos, se casaram com duas irmãs e morreram aos 63 anos.

Esse tipo de gêmeo também pode ser chamado de teratópago, no entanto, esse termo vem sendo inutilizado devido ao seu significado negativo. A palavra do teratópago vem do grego teras, monstro, e pagos, unido. Por isso, é preferível usar as expressões gêmeos siameses ou gêmeos unidos.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Vetores

Determinado por um segmento orientado AB, é o conjunto de todos os segmentos orientados equipolentes a AB.
Se indicarmos com este conjunto, simbolicamente poderemos escrever:

onde XY é um segmento qualquer do conjunto.
O vetor determinado por AB é indicado por  ou B - A ou .
Um mesmo vetor  é determinado por uma infinidade de segmentos orientados, chamados representantes desse vetor, os quais são todos equipolentes entre si. Assim, um segmento determina um conjunto que é o vetor, e qualquer um destes representantes determina o mesmo vetor. Usando um pouco mais nossa capacidade de abstração, se considerarmos todos os infinitos segmentos orientados de origem comum, estaremos caracterizando, através de representantes, a totalidade dos vetores do espaço. Ora, cada um destes segmentos é um representante de um só vetor. Consequentemente, todos os vetores se acham representados naquele conjunto que imaginamos.
As características de um vetor  são as mesmas de qualquer um de seus representantes, isto é: o módulo, a direção e o sentido do vetor são o módulo, a direção e o sentido de qualquer um de seus representantes.
O módulo de  se indica por || .

Soma de vetores
Se v=(a,b) e w=(c,d), definimos a soma de v e w, por:
v + w = (a+c,b+d)

Propriedades da Soma de vetores

Diferença de vetores
Se v=(a,b) e w=(c,d), definimos a diferença entre v e w, por:
v - w = (a-c,b-d)

Produto de um número escalar por um vetor
Se v=(a,b) é um vetor e c é um número real, definimos a multiplicação de c por v como:
c.v = (ca,cb)

Propriedades do produto de escalar por vetor
Quaisquer que sejam k e c escalares, v e w vetores: 

Módulo de um vetor
O módulo ou comprimento do vetor v=(a,b) é um número real não negativo, definido por:

Vetor unitário
Vetor unitário é o que tem o módulo igual a 1.
Existem dois vetores unitários que formam a base canônica para o espaço R², que são dados por:
i = (1,0) j = (0,1)
Para construir um vetor unitário u que tenha a mesma direção e sentido que um outro vetor v, basta dividir o vetor v pelo seu módulo, isto é:

Observação:
Para construir um vetor u paralelo a um vetor v, basta tomar u=cv, onde c é um escalar não nulo. Nesse caso, u e v serão paralelos:
Se c = 0, então u será o vetor nulo.
Se 0 < c < 1, então u terá comprimento menor do que v.
Se c > 1, então u terá comprimento maior do que v.
Se c < 0, então u terá sentido oposto ao de v.

Decomposição de vetores em Vetores Unitários
Para fazer cálculos de vetores em apenas um dos planos em que ele se apresenta, pode-se decompor este vetor em vetores unitários em cada um dos planos apresentados.
Sendo simbolizados, por convenção, î como vetor unitário do plano x e como vetor unitário do plano y. Caso o problema a ser resolvido seja dado em três dimensões, o vetor utilizado para o plano z é o vetor unitário .
Então, a projeção do vetor no eixo x do plano cartesiano será dado por , e sua projeção no eixo ydo plano será: . Este vetor pode ser escrito como:
=(,), respeitando que sempre o primeiro componente entre parênteses é a projeção em e o segundo é a projeção no eixo y. Caso apareça um terceiro componente, será o componente do eixo z.
No caso onde o vetor não se encontra na origem, é possível redesenhá-lo, para que esteja na origem, ou então descontar a parte do plano onde o vetor não é projetado.

Produto escalar
Dados os vetores u=(a,b) e v=(c,d) definimos o produto escalar entre os vetores u e v, como o número real obtido por:
u.v = a.c + b.d

Exemplos:
O produto escalar entre u=(3,4) e v=(-2,5) é:
u.v = 3.(-2) + 4.(5) = -6+20 = 14
O produto escalar entre u=(1,7) e v=(2,-3) é:
u.v = 1.(2) + 7.(-3) = 2-21 = -19

Propriedades do produto escalar
Quaisquer que sejam os vetores, u v e w e k escalar:

Ângulo entre dois vetores
O produto escalar entre os vetores u e v pode ser escrito na forma:
u.v = |u| |v| cos(x)
onde x é o ângulo formado entre u e v.
Através desta última definição de produto escalar, podemos obter o ângulo x entre dois vetores genéricos u e v, como,
desde que nenhum deles seja nulo.

Meiose


Diferentemente da mitose, em que uma célula diplóide, por exemplo, se divide formando duas células também diplóides (divisão equacional), a meiose é um tipo de divisão celular em que uma célula diplóide produz quatro células haplóides, sendo por este motivo uma divisão reducional.
Um fato que reforça o caráter reducional da meiose é que, embora compreenda duas etapas sucessivas de divisão celular, os cromossomos só se duplicam uma vez, durante a interfase – período que antecede tanto a mitose como a meiose. No início da interfase, os filamentos de cromatina não estão duplicados. Posteriormente, ainda nesta fase, ocorre a duplicação, ficando cada cromossomo com duas cromátides.

As várias fases da meiose
A redução do número cromossômico da célula é importante fator para a conservação do lote cromossômico das espécies, pois como a meiose formam-se gametas com a metade do lote cromossômico. Quando da fecundação, ou seja, do encontro de dois gametas, o número de cromossomos da espécie se restabelece.
Podemos estudar a meiose em duas etapas, separadas por um curto intervalo, chamado intercinese. Em cada etapa, encontramos as fases estudadas na mitose, ou seja, prófase, metáfase, anáfase e telófase.
Vamos supor uma célula 2n = 2 e estudar os eventos principais da meiose nessa célula.

Meiose I (Primeira Divisão Meiótica)

Prófase I – É a etapa mais marcante da meiose. Nela ocorre o pareamento dos cromossomos homólogos e pode acontecer um fenômeno conhecido como crossing-over (também chamado de permuta)
Como a prófase I é longa, há uma seqüência de eventos que, para efeito de estudo, pode ser dividida nas seguintes etapas:
  • Inicia-se a espiralação cromossômica. É a fase de leptóteno (leptós = fino), em que os filamentos cromossômicos são finos, pouco visíveis e já constituídos cada um por duas cromátides.
  • Começa a atração e o pareamento dos cromossomos homólogos; é um pareamento ponto por ponto conhecido como sinapse (o prefixo sin provém do grego e significa união). Essa é a fase de zigóteno (zygós = par).
  • A espiralação progrediu: agora, são bem visíveis as duas cromátides de cada homólogo pareado; como existem, então, quatro cromátides, o conjunto forma uma tétrade ou par bivalente. Essa é a fase de paquíteno (pakhús = espesso).
  • Ocorrem quebras casuais nas cromátides e uma troca de pedaços entre as cromátides homólogas, fenômeno conhecido como crossing-over (ou permuta). Em seguida, os homólogos se afastam e evidenciam-se entre eles algumas regiões que estão ainda em contato. Essas regiões são conhecidas como quiasmas (qui corresponde à letra “x” em grego). Os quiasmas representam as regiões em que houve as trocas de pedaços. Essa fase da prófase I é o diplóteno (diplós = duplo).
  • Os pares de cromátides fastam-se um pouco mais e os quiasmas parecem “escorregar” para as extremidades; a espiralação dos cromossomos aumenta. é a última fase da prófase I, conhecida por diacinese (dia = através; kinesis = movimento).
Enquanto acontecem esses eventos, os centríolos, que vieram duplicado da interfase, migram para os pólos opostos e organizam o fuso de divisão; os nucléolos desaparecem; a carioteca se desfaz após o término da prófase I, prenunciando a ocorrência da metáfase I.

As Fases da Mitose



A mitose é um processo contínuo de divisão celular, mas, por motivos didáticos, para melhor compreendê-la, vamos dividi-la em fases: prófase, metáfase, anáfase e telófase. Alguns autores costumam citar uma quinta fase – a prometáfase – intermediária entre a prófase e a metáfase. O final da mitose, com a separação do citoplasma, é chamado de citocinese.

Prófase – Fase de início (pro = antes)
  • Os cromossomos começam a ficar visíveis devido à espiralação.
  • O nucléolo começa a desaparecer.
  • Organiza-se em torno do núcleo um conjunto de fibras (nada mais são do que microtúbulos) originadas a partir dos centrossomos, constituindo o chamado fuso de divisão (ou fuso mitótico).
Embora os centríolos participem da divisão, não é deles que se originam as fibras do fuso. Na mitose em célula animal, as fibras que se situam ao redor de cada par de centríolos opostas ao fuso constituem o áster (do grego, aster = estrela).
  • O núcleo absorve água, aumenta de volume e a carioteca se desorganiza.
  • No final da prófase, curtas fibras do fuso, provenientes do centrossomos, unem-se aos centrômeros. Cada uma das cromátides-irmãs fica ligada a um dos pólos da célula.
Note que os centrossomos ainda estão alinhados na região equatorial da célula, o que faz alguns autores designarem essa fase de prometáfase.


A formação de um novo par de centríolos é iniciada na fase G1, continua na fase S e na fase G2 a duplicação é completada. No entanto, os dois pares de centríolos permanecem reunidos no mesmo centrossomo. Ao iniciar a prófase, o centrossomo parte-se em dois e cada par de centríolos começa a dirigir-se para pólos opostos da célula que irá entrar em divisão.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Mudanças de Estado Fisico

As passagens entre os três estados físicos (sólido, líquido e gasoso) têm o nome de mudanças de estado físico.
Em um dia quente, um pedaço de gelo logo derrete depois de tirado do congelador.

Nesse caso, a água em estado sólido passa rapidamente para o estado líquido. Essa mudança de estado é conhecida como fusão.
Fusão
Passagem, provocada por um aquecimento, do estado sólido para o estado líquido.
O aquecimento provoca a elevação da temperatura da substância até ao seu ponto de fusão. A temperatura não aumenta enquanto está acontecendo a fusão, isto é, somente depois que toda a substância passar para o estado líquido é que a temperatura volta a aumentar.
O ponto de fusão de uma substância é a temperatura a que essa substância passa do estado sólido para o estado líquido.
No caso da água o ponto de fusão é de 0ºC. Assim, o bloco de gelo permanecerá a 0ºC até todo ele derreter para só depois sua temperatura começar a se elevar para 1ºC, 2ºC etc.
Mas o contrário também acontece. Podemos também passar água do estado líquido para o sólido, se colocarmos a água no congelador. Essa mudança de estado é chamada solidificação.
Solidificação
Passagem do estado líquido para o estado sólido, através do processo de resfriamento (ou arrefecimento).
Quando a substância líquida inicia a solidificação, a temperatura fica inalterada até que a totalidade esteja no estado sólido, e só depois a temperatura continua a baixar.
No caso da água o ponto de solidificação é de 0ºC. Assim, a água permanecerá a 0ºC até que toda ela congele para só depois sua temperatura começar a diminuir para -1ºC, - 2ºC etc.

Você já percebeu que, quando uma pessoa está cozinhando, ela tem que tomar cuidado para que a água não suma da panela e a comida queime e grude no fundo. Mas para onde vai a água?
A água passa para o estado gasoso: transforma-se em vapor, que não pode ser visto. O  processo de passagem do estado líquido para o estado gasoso é chamada vaporização.
Vaporização Ou Ebulição
Passagem do estado líquido para o estado gasoso, por aquecimento.
Se for realizada lentamente chama-se evaporação, se for realizada com aquecimento rápido chama-se ebulição.
Durante a ebulição a temperatura da substância que está a passar do estado líquido para o estado gasoso permanece inalterada, só voltando a aumentar quando toda a substância estiver no estado gasoso.
O ponto de ebulição de uma substância é a temperatura a que essa substância passa do estado líquido para o estado gasoso.

No caso da água o ponto de ebulição é de 100ºC. Assim toda a água permanecerá a 100ºC até toda ela tenha evaporado para somente depois sua temperatura começar a aumentar para 101ºC, 102ºC etc.
A água pode passar do estado de vapor para o estado líquido. É fácil observar essa passagem. Quantas vezes você já não colocou água gelada dentro de um copo de vidro fora da geladeira? Depois de um tempo, a superfície do lado de fora fica molhada, não é mesmo?
As pequenas gotas de água se formam porque o vapor de água que existe no ar entra em contato com a superfície fria do copo e se condensa, isto é, passa para o estado líquido. Essa mudança de estado é chamada condensação, ou liquefação.
Condensação
Passagem do estado gasoso para o estado líquido, devido ao um resfriamento (ou arrefecimento).
Quando a substância gasosa inicia a condensação, a temperatura fica inalterada até que a totalidade esteja no estado líquido, e só depois a temperatura continua a baixar.
Um exemplo de condensação é o orvalho e a geada.
Às vezes, quando está frio, logo de manhã muitas folhas, flores, carros, vidraças e outros objetos que estão no ar livre ficam cobertos de gotas de água, sem que tenha chovido: é o orvalho (Ou Sereno).

O orvalho se forma quando o vapor de água presente no ar se condensa ao entrar em contato com superfícies que estão mais frias que o ar. Se a temperatura estiver muito baixa, a água pode congelar sobre as superfícies frias, formando uma camada de gelo: é a geada, que pode causar prejuízos às plantações, já que o frio pode destruir folhas e frutos.

Certos produtos para perfumar o ambiente instalados no banheiro, por exemplo, vão diminuindo de tamanho com o tempo. Isso acontece porque eles passam diretamente do estado sólido para o estado gasoso. Essa passagem do estado sólido para o gasoso e vice-versa é chamada sublimação.
Sublimação
Passagem direta de uma substância do estado sólido para o estado gasoso, por aquecimento, ou do estado gasoso para o estado sólido, por resfriamento. Ex. Gelo seco, naftalina.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Olá visitantes

Este blog, irá conter informações importantes  para as matérias de Biologia e Física. Em breve começaremos a postar.